domingo, 29 de novembro de 2009

Meninas no Teen Play Festival 2009


Mais detalhes, aqui.

Orgulho Duplo

 

Hoje teve a apresentação da peça das meninas, que estudam na Cultura e fazem parte de um dos grupos teatrais.





Ao final de cada peça, são eleitos o melhor ator, a melhor atriz e aquele que teve a maior melhora do idioma durante os ensaios.


A primeira vez

Não sou muito prendada na cozinha. Faço uma coisa aqui, outro acolá,

m

as sem muitas pretensões. Mas eis que, ultimamente, tenho e

stado com vontade de fazer cupcakes. Sabe aqueles bolinhos tipo muffins, que já vêm na forminha, com uma cobertura ?

Cheguei a comentar com a minha cunhada, esposa do meu irmão, que é super prendada nestas artes culinárias. Ela me disse que nunca havia feito e não me pareceu muito entusiasmada com a minha ideia, tipo ‘Que legal, Kátia. Vou fazer e depois te digo se até você seria capaz é fácil …’. Desanimei um pouquinho, mas neste final de semana, resolvi colocar a mão na massa. A receita é, relativamente simples e, seria muuuito mais fácil ainda, se a minha batedeira estivesse completa … A única coisa mais chata é a parte de ‘bater, por 10 minutos, em velocidade máxima, a manteiga, a margarina e o açucar, até ficar um creme bem fofo’. Bom, eu não ia ficar segurando a batedeira por todo esse tempo, então resolvi colocar naquele suporte próprio e deixei batendo sozinha. Quando voltei, um pouco da massa encontrava-se espalhada pela cozinha. OK. Fazia sentido, já que a vasilha que eu estava usando, provavelmente, era muito pequena para essa função. Não me abati. Resolvi prosseguir segurando a batedeira na mão. A receita original era para 24 bolinhos, mas como era a minha primeira vez, resolvi fazer somente a metade da mesma. Muito esperta que sou, antes de tomar essa decisão, verifiquei se não havia números impares de ovos, né ? No entanto, tive que dividir uma caixinha de creme de leite ao meio, tarefa não muito fácil, porque aquela embalagem é meio dura de partir com a faca, sabe ? Brincadeirinha… Foi difícil de qualquer maneira, porque coloquei em um copo e meio que chutei qual seria a metade. E mais difícil ainda foi alternar a colocação da farinha com o creme de leite, segurando a batedeira e com o dedo marcado a metade do copo. Equilíbrios a parte, tudo ia dando certo até eu lembrar que  na receita era pedida farinha com fermento. Eu notei isso e havia pedido para o marido comprar no mercado. Ele comprou. Um pacote de farinha de trigo SEM fermento E uma latinha de fermento. Pedi um produto e recebi dois. Quando eu reclamei, ele mandou eu misturar os dois que devia dar certo ! Sofro, viu ? Daí tive que ir atrás de uma receita na internet, onde os ingredientes fossem farinha e fermento separados, na mesma proporção da minha receita…

Finalmente, coloquei meus doze cupcakes lindinhos no forno:

 


Cup_Antes  E, depois, já na boca do povo:


cupcakes_katia Quer um ?

sábado, 28 de novembro de 2009

Elogios

Sexta-feira de manhã, fui em uma empresa na qual presto serviços. Assim que cheguei, a moça com a qual eu ia falar, elogiou meu perfume e perguntou o nome. Meio sem graça, respondi e agradeci, mas já imaginei que havia exagerado na quantidade. Neste mesmo dia, deixando as meninas na escola, passou uma moça do meu lado, que eu não conhecia, também indo deixar a filha, e elogiou o meu vestido. Surpresa com o inusitado da situação, disse obrigada e entrei rapidinho no carro, novamente sem graça e lembrando que o vestido era tão antigo... E fui embora pensando que eu não seria capaz disso. Ver

, admirar e elogiar algo em/de um desconhecido e externar essa sensação. Vergonha, timidez, medo da reação alheia, mil razões. E divagando em meio ao caos do trânsito de São Paulo, lembrei de um texto que li, recentemente, no blog Fio da Meada. Gosto muito do estilo da autora, Silmara Franco. Fala sobre o porquê de não ficarmos a vontade com elogios. Faço parte deste grupo. Como se não me fosse permitido. No entanto, se elogiarem as minhas filhas, vou concordar e falar sobre outras situações delas, também merecedoras de admiração. Meio louco, né ? Então, estou me propondo a fazer este exercício de elogiar e receber elogios, de maneira confortável. Próxima vez que me encontrarem, por favor, me elogiem, caso seja possível, obviamente. Porque já é difícil lidar com os elogios sinceros, que dirá com elogios falsos …

Instintos

Eu acredito que me esforço para ser uma mãe participativa, legal e coisa e tals. Mas, às vezes, isso tem um preço alto a se pagar.

 



As meninas têm aulas de culinária na escola. E elas adoram. Toda semana querem fazer uma receitinha, sempre no microondas, já testada e aprovada na escola. De quando em vez, compro os ingredientes e nós fazemos. Quase sempre dá certo.

Na semana passada, o sobrinho delas, de 6 anos, veio aqui em casa. E os três resolveram fazer uma receita do livrinho delas. Sozinhos. Eu já fui dizendo não, antevendo a sujeira que ia sobrar para a minha pessoa. Eles insistiram e eu aquiesci. Mas, eles descobriram que não tinham todos os ingredientes necessários e queriam que eu fosse comprá-los no mercado. Daí, eu disse não. Too much. E achei que todos os meus problemas haviam instantaneamente acabado. But, eis que marido chega em casa. E as crianças pediram para ir ao mercado com ele, que, de pronto, aceitou. Oh, oh. Voltaram felizes e saltitantes e se trancaram na cozinha. O sobrinho, como chef-convidado especial, só era solicitado em alguns momentos. O resto do tempo, ficou assistindo TV. De quando em vez, chamavam o marido para dar alguma opinião. Tudo transcorria, misteriosamente, em paz, quando, ouvi um grito apavorante vindo da cozinha:’ Ah !!! Mãe!!! Acho que quebramos o microondas !!!!’. Corremos todos para a cena do crime e, só para resumir, conseguiram quebrar o prato de vidro giratório do microondas em vários pedaços, além de destruirem a tigela da minha batedeira. Explico: resolveram fazer a receita ‘Bola de Pipoca’ ou algo semelhante. Que inclui uma calda de caramelo, igual a de pudim. Que atinge altíssima temperatura. E, então, a tigela de plástico da batedeira, não aguentou. Vindo o plástico desta tigela, a derreter. Com isso,  a calda de caramelo em altíiiissima temperatura, quebrou o vidro do microondas. Resultando em um microondas sem vidro e uma batedeira sem tigela. E uma mãe arrependida de não ter seguido seus instintos primeiros. E uma esposa contida no seu instinto de querer trucidar o marido. Culpado, obviamente, de toda a situação.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Incompleto…

 

Todos os anos, eu e minhas amigas, produzimos uma Pré-Ceia de Natal, onde nos reunimos para celebrar a nossa amizade e o Natal. Estendemos esse convite a nossa família, também. E, como eu tenho, por hobby, criar convitinhos, desta vez, resolvi criar um para a ocasião. Peguei uma imagem de árvore de natal na net, incorporei as fotos das crianças nas bolinhas da árvore e escrevi um texto. Tudo simples, mas bonitinho. Submeti uma prova para as minhas amiguinhas, que, muito gentis, não quiseram alterar nada, dizendo que adoraram. Então, enviei um email aos nossos convidados, com o convite anexado. E ao encontrar com um amigo, marido de uma das anfitriãs da Pré-Ceia em uma festa, ele elogiou o convite. Fiquei feliz. Afinal, ‘homens, em geral, não ligam para essas frescurinhas’. No dia seguinte, recebi um email de um outro amigo, marido da outra anfitriã da Pré-Ceia, dizendo que tinha achado o convite maravilhoso. Fiquei mais feliz ainda, só que não tão certa de que ‘homens, em geral, não ligam para essas frescurinhas’.


De:

Enviada em: segunda-feira, 23 de novembro de 2009 21:47
Para: Amigos
Assunto: Re: Pré-Ceia 2009 - 06/12


Esta festa está muito chic, até com convite, que, inclusive, está maravilhoso.


E lembrei do meu marido. Ele não me disse n-a-d-a. Nem elogios, nem críticas. Resolvi colocar panos quentes, já meio confusa com essa história de

‘homens, em geral, não ligam para essas frescurinhas’

e pensar que, como sempre, ele não prestou atenção ao email e não percebeu que havia um anexo, no caso, o meu convitinho. Nem fiquei brava, digamos que um pouco chateada.


De:
Kátia
Enviada em: segunda-feira, 23 de novembro de 2009 21:45
Para: Amigos

Assunto: RES: Pré-Ceia 2009 - 06/12


Que bom que você gostou ! Encontrei com o nosso amigo na sexta e ele me disse que achou o convite bem legal. Só meu marido, com quem me encontro todos os dias, não me disse nada... Acho que ele nem percebeu o anexo !


Ele podia estar no bar, jogando, se esbaldando, mas estava trabalhando, coitado, tentando arranjar dinheiro para as minhas viagens a NY, apostas em bingo, comprinhas no shopping, etc. Como poderia notar um anexo, de nome Convite_Pre_Ceia ? Exigir demais, né ? Daí, o marido respondeu:

De:
Enviada em: terça-feira, 24 de novembro de 2009 19:05
Para: Amigos
Assunto: RES: Pré-Ceia 2009 - 06/12

Desculpem, não mesmo.



Olha, juro que eu quase olhei nas costas do monitor para ver se o resto da mensagem, porventura, não estaria lá. Porque essa não poderia ser a mensagem completa! Onde estava “mas nem preciso olhar o convite para saber que tudo que minha esposinha faz é lindo” ou “mesmo que vocês não tivessem gostado, eu, mesmo sem ver, adoraria” ? OK. Aceitaria até uma versão minimalista: “Assim que der, vou abrir o anexo. Mas, já adianto, que vou amar”.



monitorAgora me ocorreu que, pode ser que tenha havido um blackout (tão comum ultimamente…) e a mensagem tenha chegado incompleta. É… Faz sentido… Vou enviar um email para ele avisando sobre isso. Porque, vocês sabem, ele não vai perceber que ficaram faltando as últimas dez linhas do email dele, né ? Quando ele reenviar o email completo, eu coloco aqui, tá ?

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Da morte

Poucos dias depois que o meu pai morreu, fui buscar a certidão de óbito no cartório. Não sei bem o porquê de eu ter sido incumbida desta tarefa, provavelmente por causa da minha flexibilidade de horário. Eu fui, mas não queria. Dirigi tensa até o destino. Chegando lá, lembro que entreguei o papelzinho para a moça e ela pediu para eu aguardar. Foi o que fiz. Chorando. Só as lágrimas escorriam, eu não emitia nenhum som. A não ser que olhassem para o meu rosto diretamente, ninguém perceberia minha tristeza. E foi o que a moça fez, quando me entregou a certidão. Ela me olhou e meio que ficou embaraçada, acho, com as minhas lágrimas. Não me disse nada. Talvez seja cena comum na sua labuta diária. Mas, também, mesmo que tivesse tentado me confortar, creio que não teria conseguido. Porque, naquele momento, era oficial a minha orfandade paterna. E não sei o porquê disto ter me deixado tão mal. Era como se, enquanto aquele papel não se materializasse, tudo pudesse, em algum momento, ser revertido. Então, com a certidão em mãos, eu sabia que, tudo era definitivo.

 



Isso veio a minha lembrança hoje, porque já se fazem necessários os procedimentos para a exumação. E eu, fraca que sou, não queria ter nenhuma ciência disso, saber de nada. Meu irmão, solidário, se prontificou a assumir essa tarefa, juntamente com a minha tia. No entanto, alguns documentos meus são necessários, então, já estou ciente do que não gostaria de estar. E eu mesma me pergunto quem sou eu para querer escolher com qual tarefa dos assuntos vida/morte quero lidar ? Quem me deu esse salvo-conduto ? Ou porquê eu teria algum tipo de passe especial ? Não tenho. Não fossem meu irmão e minha tia, teria eu mesma que fazer isso. Então, aos dois, meus sinceros agradecimentos.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Indo… (ou não…)

 

 

 

 

 

Então, como vocês já sabem, minha irmã hiper-super-inteligente-resolve-qq-problema-da-empresa, foi escolhida pelo chefe para fazer um curso lá em Dallas, em Dezembro. Demos uma pesquisada básica no mapa dos EUA e descobrimos que Dallas, digamos, não é tão atrativa assim para quem não é fazendeiro. Daí que ela decidiu que, depois do curso (e, caso ela consiga o certificado, já que tem uma provinha no final…) vai dar um rolê por NY, porque, além de todas as qualidades supra-citadas, minha irmã é chique, né ? E fofa, porque me convidou para ir junto. Fiquei tão feliz !


dallas_nyAté descobrir que o convite não incluía a passagem… Comentei com o marido, que achou super legal a ideia, mas julgou que veio no momento errado e começou a contar sobre todas as nossas dívidas passivas, ativas, futuras, a bolsa de valores, o dólar, o governo, etc. Não me dei por vencida e lembrei que meu irmão, em um passado remoto e, possivelmente, não muito sóbrio da vida dele, me disse que eu era uma irmã muuuuito legal e, que, caso eu precisasse e quando eu precisasse de qualquer coisa, podia contar com ele. Pensei comigo que ir para NY era uma coisa muito necessária e perguntei se ele não podia me dar a passagem de presente. Ele disse que sim, lógico, iria providenciar. Mas, eu, ingenuamente, fui conversar com ele justamente no dia da balada e, provavelmente, o teor alcoólico já deveria estar alto, porque ele nunca mais tocou no assunto. Mas, eis que, dia desses, conversando com a minha irmã no Skype, veio a luz, tipo “como eu não havia pensado nisso antes?!”:

 


skype_tatiO único detalhe é que a minha irmã não achou a ideia tão genial assim… Concluindo: a não ser que eu ganhe na mega-sena até lá, só me resta desejar boa viagem. See you.

sábado, 7 de novembro de 2009

Meninas no teatro

Hoje de manhã, houve uma exposição com o resultado das pesquisas sobre a África, realizadas pelos alunos do colégio onde as meninas estudam. Elas se apresentaram no teatro e no coral.

Avisinho

Não acredite em boatos.

Continue a me enviar emails.
Continue a conversar comigo.
Continue a comentar no meu blog.


Nem tudo que eu leio e/ou ouço vira post.


Pode acreditar.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hipóteses

NoSkype
Diálogo super movimentado entre eu e meu sobrinho, hoje de manhã no Skype.
Algumas hipóteses:
1. "Xi, lá vem aquela tia velha e chata. Justo no melhor momento do jogo. Vou dispensar rapidinho…", ele pensou, revoltado
2."Justo agora ! No melhor do jogo. Eu mereço…" , ele pensou, conformado
3. "Que legal! A tia Kátia! Adoro conversar com ela.", ele pensou, animado



Para começar o dia bem, eu escolhi a hipótese 3, considerando que as crianças, hoje em dia, estão cada vez mais lacônicas (e, supondo, obviamente, que todos os meus sobrinhos me acham uma tia suuuuper legal). Viajei muito?

Qual hipótese você escolheria ?

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