sábado, 15 de novembro de 2008

35 anos

Ontem fomos a um encontro com a turma da faculdade do meu marido. 35 anos de formado !!!
Ele chegou em casa, perguntou sobre qual roupa deveria ir, eu opinei, ele retrucou que achava que não deveria ir de calça social, deveria ir mais simples, eu concordei. Ele foi tomar banho e eu fui terminar de me trocar. Quando me julguei completamente pronta, linda de viver, perguntei para ele o que achava.
Respondeu que não havia gostado. Simples assim, direto assim.

- Oi (1)???? Porque não gostou ? Vestido novo, sandália de salto, maquiagem caprichada, cabelo preso ...
- Sei lá. Não gostei do vestido. Muito simples ...
- Oi (2)???? Como assim 'muito simples' ? Você não acabou de dizer que não iria de calça social ?
- Ah, sei lá! As mulheres vão mais arrumadas, né ?
- Oi (3) ???? Você tá falando que eu estou desarrumada ? Depois de toda essa produção ?
- Não, Ká. Deixa pra lá. Eu não entendo disso. Só achei o vestido muito simples... Mas, se você acha que está legal, vai assim mesmo...
- Oi (4) ???? De fato, estava me achando o máximo. Agora, estou me achando o mínimo...

Fui procurar consolo. Liguei para minha irmã. Contei tudo o que o meu marido falou. Ela quis falar com ele. Daí ele entendeu que deveria ter dito que eu estava linda, maravilhosa, fechando o trânsito. Mas, que talvez, eu ficaria mais super linda, mais super maravilhosa, se colocasse um vestido mais chique...

Bom, enquanto eles se falavam, eu me trocava. Desisti de ir com meu vestidinho preto, básico, novo. Pus um vestido com brilhinho e lá fomos nós. Meu marido encontrou os coleguinhas, ficou felizinho, eu já conhecia alguns, conversei um pouquinho. Dei um look nas (poucas) mulheres presentes. Meu vestidinho preto, simples, não ia fazer feio, não! Todas estavam básicas... Próxima vez, não pergunto a opinião dele. Homem não entende nada da alma feminina! E é tão simples...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Só comigo

Só comigo. Estava eu, calmamente, esperando o trânsito dar uma brecha para eu poder sair da garagem do escritório do meu cliente. Lá em Diadema city. Uma rua super movimentada...Eu estava bem light, ouvindo uma musiquinha. Sem neuras. De repente, ouço um barulho. Demorei alguns segundos para perceber. O portão automático estava tentando fechar. Eu, pessoalmente, não ligo a mínima para quantas vezes esse portão tem que fazer esse movimento de abrir e fechar. Por mim, poderia ficar em um loop, quantas vezes quisesse. Só pediria que esse portão fizesse isso quando o meu carro não estivesse no meio. Tipo recheio de sanduiche, sabe ? Pois, é. Aconteceu. Comecei a buzinar feito doida e aí o portão retrocedeu. Desci do carro, fui ver o estrago (já está ficando meio constante). Desta vez, no entanto, foi na porta do motorista, mesmo. Daí apareceu o segurança, que, na hora do acontecido, estava conversando na esquina, ao invés de estar no seu posto. Enfim, dei ré para que um carro que estava chegando pudesse entrar na garagem. Só então (sou muito devagarzinha...) percebi o que tinha acontecido. O motorista desse carro apertou o controle remoto para abrir a garagem, sem, antes, olhar para ver se, por um acaso, não haveria algum carro, cuja motorista se chamasse Kátia, no meio do caminho. O portão recebeu o comando e, como já estava aberto, resolveu fechar. No meu carro.
Sabe aquele ditado de estar no lugar errado, na hora errada. Euzinha!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Então é Natal

Então é Natal. E o que você fez ?
Sinto certa agonia. Tristeza, talvez ? Não sei. Tantas coisas que deveria ter feito e não fiz. Telefonemas que devia ter dado. Encontros não realizados. Essa é a sensação primeira que me vem. Depois, as de ordem prática. Presentes que tenho que comprar, correria em que todos vão ficar, trânsito que só vai piorar e 2008 que já se vai. Um misto de 'ter que se reunir porque é Natal' com o 'o porquê de não se reunir, já que não é Natal'...
Enquanto isso, as meninas na euforia de entrar em férias, ir para o interior, ganhar presentes...
E um poema que eu adoro, sempre gostei. Triste, mas bonito. Hoje, quando leio, lembro do meu pai. Antes, não.

Poema de Natal
Vinicius de Moraes


Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Olho vermelho...



Na segunda, a Camila, começou a reclamar de dor de garganta. Na terça, ficou com febre. Ontem, já não tinha febre, mas amanheceu com o olho avermelhado e um pouco inchado. Fiz compressa e ela foi para a escola. Não havia coceira nem secreção. Hoje de manhã o olho continuava vermelho. Resolvi levar no pronto socorro. Diagnóstico: conjuntivite viral. Mais light. Melhor do que se fosse a bacteriana. Menos mal! Cinco dias sem ir à escola. O pediatra prescreveu um colírio para ser aplicado de 2 em 2 horas, de maneira a deixar o olho bem hidratado. Só. É aguardar agora.... Se não melhorar, ir ao oftalmo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Obama, boa sorte !


terça-feira, 4 de novembro de 2008

Nem aí

Ontem cortei o cabelo. Só as pontinhas. Queria algo mais radical, mas a cabeleireira achou melhor não. Foi educada, mas, resumindo quis dizer que se já é ruim neste comprimento, imagina mais curto... Como era a primeira vez que estava cortando com ela, achei melhor não insistir. Depois, fiz uma escova. Cabelos lisos e soltos ao vento. Ao buscar as meninas na escola, notaram o cabelo no ato. Já em casa... Até agora, nenhum comentário do marido. Zero. Mas, já estou acostumada. Antes, eu brigava, dizia que ele não ligava para mim, blá, blá... Atualmente, comporto-me como uma lady. Nada como a sabedoria adquirida ao longo dos anos !
UPDATE: O filho do meu marido, que mora conosco, me disse:
-Tem alguma festa hoje, Ká ?
-Festa? Não. Porque ?
-Você tá com o cabelo todo arrumado...
-Faz dois dias, já...
-Ah! Vai ver que você estava com o cabelo preso e eu não notei...
-Deixa pra lá. Sem comentários!
Genótipo ou Fenótipo ?

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